
Dançar é o melhor remédio!
Dançar é encantador e mágico. O fascínio que vem da antiguidade, uma das três principais artes junto com a música e o teatro, ocorre porque evoca sentimentos. Basta lembrar dos povos que usam os rituais com movimentos musicados, para as mais diferentes cerimônias da vida, desde o nascimento até a despedida.
Mas bailar vai muito além das celebrações. A ciência estuda como esta manifestação artística contribui, em dose diária, nos tratamentos de diversos males e para uma vida saudável.
Uma pesquisa – em andamento – do Núcleo de Cardiologia e Medicina do Exercício, da Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc), investiga a reabilitação cardiovascular por meio da dança e mostra bom resultado na recuperação de “peças” do organismo.
SEM PERCEPÇÃO DE ESFORÇO
Por que esse efeito? O estudo aponta que a dança é um exercício físico, porque atinge o mesmo nível de frequência cardíaca de uma atividade na esteira. O movimento ditado pela música tem vantagens, como liberar substâncias do bem-estar, metabolizar o humor e desviar a percepção do esforço durante sua realização.
É um momento de estar com outras pessoas, da alegria, da paquera, do encantamento e da sedução, do aconchego e do silêncio. É natural.
MOVIMENTOS MUSICADOS SÃO MEDICAMENTOS NATURAIS
A dança recupera as funções cardíaca, respiratória e sanguínea, responsáveis pelo funcionamento do coração, pulmões, cérebro, rins e pâncreas. Evita doenças como as cardiorrespiratórias, responsáveis pelo maior número de mortes e de sequelas no Brasil; o diabetes, porque acelera o metabolismo e ajuda a usar melhor o açúcar; e muitos outros males, como a disfunção sexual. Bailar também funciona como medicamento. A fórmula é: movimento + aceleração + mais oxigênio no organismo.
TEMPO PARA DANÇAR
Os idosos que já descobriram os benefícios dançam todos os dias. O resultado no tratamento da saúde é grande, com redução do uso de medicamentos e aumento da independência, menos depressão e mais alegria. Vamos dançar!
Fontes: Coordenador da pesquisa da Udesc, cardiologista Tales Carvalho e a mestranda em Ciências do Movimento Humano e pesquisadora do Núcleo de Cardiologia da Udesc, fisioterapeuta, Ana Inês Gonzales
Medicina e patologias são coisas muito complexas, a anos trabalho na área
e sempre penso que é fantástico o corpo humano. Gostei muito do assunto
e busco muitas informações na internet sobre patologias de diversas áreas
embora eu seja especializado em pediatria.Parabéns pelo site, um abraço 😉